segunda-feira, 6 de junho de 2011

Equilíbrio

Equilíbrio. Equilíbrio emocional, espiritual e profissional. A luta constante para alcançar um estágio em que os problemas grandes e pequenos sejam irrelevantes, a luta para que uma dor ou um amor não consigam desestabilizar o controle emocional adquirido ao longo de anos de treinamento, a luta para que o plano de vida acadêmica e profissional seja cumprido.
Traçar um modo de vida em que o equilíbrio seja o maestro é fácil. Difícil é viver como um soldado que obedece a seu general, é viver com os nervos de aço, é viver no limiar. Para alcançar o estágio supremo do equilíbrio é necessário um esforço desumano.
Desumano. A friza de quem não sente, de quem não pensa e quem só segue. E quem quer viver assim? No limiar entre a sanidade e a loucura, entre o certo e o errado, entre o querer e o não poder. Porém há diversas formas de viver o equilíbrio como gente, e meu bem, quando se descobre que pode ser divertido viver no equilíbrio a vida ganha outro sabor.
Um mestre que tive costumava dizer que se vive em cima de uma linha, de um lado é a morte e do outro é a morte. Imagine a emoção de ser equilibrista e andar nessa linha que é a vida até cair em um dos lados?
Eu digo que a vida é andar na corda bamba, mas na verdade não é uma corda, é arame farpado... E sabe o que acontece? Você tem que andar nas postas dos pés! E o que é andar nas pontas dos pés para quem é bailarina?

2 comentários:

  1. Bailarina que é bailarina anda na ponta dos pés e ainda faz malabarismo, meu amor

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  2. Fascinante, não tem outra palavra.

    Percebo que suas inspirações, assim como as minhas, advêm sempre de frases soltas em conversas formais ou informais (aliás, pra gente tem diferença? KKK)

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