Equilíbrio. Equilíbrio emocional, espiritual e profissional. A luta constante para alcançar um estágio em que os problemas grandes e pequenos sejam irrelevantes, a luta para que uma dor ou um amor não consigam desestabilizar o controle emocional adquirido ao longo de anos de treinamento, a luta para que o plano de vida acadêmica e profissional seja cumprido.
Traçar um modo de vida em que o equilíbrio seja o maestro é fácil. Difícil é viver como um soldado que obedece a seu general, é viver com os nervos de aço, é viver no limiar. Para alcançar o estágio supremo do equilíbrio é necessário um esforço desumano.
Desumano. A friza de quem não sente, de quem não pensa e quem só segue. E quem quer viver assim? No limiar entre a sanidade e a loucura, entre o certo e o errado, entre o querer e o não poder. Porém há diversas formas de viver o equilíbrio como gente, e meu bem, quando se descobre que pode ser divertido viver no equilíbrio a vida ganha outro sabor.
Um mestre que tive costumava dizer que se vive em cima de uma linha, de um lado é a morte e do outro é a morte. Imagine a emoção de ser equilibrista e andar nessa linha que é a vida até cair em um dos lados?
Eu digo que a vida é andar na corda bamba, mas na verdade não é uma corda, é arame farpado... E sabe o que acontece? Você tem que andar nas postas dos pés! E o que é andar nas pontas dos pés para quem é bailarina?
Bailarina que é bailarina anda na ponta dos pés e ainda faz malabarismo, meu amor
ResponderExcluirFascinante, não tem outra palavra.
ResponderExcluirPercebo que suas inspirações, assim como as minhas, advêm sempre de frases soltas em conversas formais ou informais (aliás, pra gente tem diferença? KKK)