segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ciranda

Essa cirandinha que eu resolví dançar com você está ficando cada dia mais divertida. Enquanto eu tento me sentar no banco e me recuso a participar da brincadeira você me puxa pela mão e quer dançar a noite inteira. Se eu me escondo em minha casa ou brinco de ciranda com outras pessoas você me puxa de novo pela mão e não me deixa mais. Você que apareceu agora e nem sabe das tantas outras cirandas. Você que só me traz boas risadas e que eu já gosto tanto de olhar.
A ciranda gira rápida e na troca dos pares você não me deixa trocar de par. E não deixe mesmo que o acaso é perigoso e a incerteza não me seduz. Agora que minha mão procura a sua e eu já conheço os seus sinais essa ciranda pode entrar noite adentro e eu nem me importo mais. Garotinha boba que já foi deixada de fora da brincadeira agora é Rainha que excluiu quem não lhe agrada. O Rei em sua bondade convida todo mundo, esquecendo que a Rainha é temperamental.
Então eu digo: Pode convidar a corte inteira meu Rei mas se o Bobo da Corte não arrancar um sorriso meu não vá estranhar. É que a ciranda é mais importante e eu gosto mesmo é de dançar, não estranhe também se no meio da roda eu lhe largar, é que a ciranda exige que de vez em quando a gente troque de par!

P.S.: Eu já disse uma vez e me sinto obrigada a repetir, a ciranda cirandinha rege a vida das pessoas!
P.S.2: Esta é a terceira ciranda que escrevo, mas prevejo muitas outras.

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