A família nunca foi tão moderna assim como nunca foi tão moderno ser/ter família. Papai, mamãe, filhinho, avô, tio, irmão. Família é muito bom, e irmão é um capítulo à parte. Ou um livro inteiro. De aventuras. Irmão acaba sendo um pouco como alma gêmea. Não parece? A gente ama porquê ama.
Ser irmão é ser cúmplice. É ter um cúmplice, sempre e em tudo. Nas lembranças, na história, nos passos dados, nas dores, nos dissabores. Irmão é incondicional. Tem um sorriso guardado dentro de nós que é só deles. De mais ninguém. Ter um irmão é não estar só no mundo. Nunca. Mesmo quando eles não estão. E são tantos tipos…
Os que não se largam, os reservados, os que guardam mágoas, os desapegados. Tem irmão mais velho, irmão mais novo, e tem o irmão do meio que não gosta de beijo. Tem gente que tem irmão em penca, tem gente que é filho único e sai transformando todo mundo em irmão. Tem irmão que consegue ser mais que irmão. Vira mago, fada, pai, mãe, mestre, filho, amor!
Pensar nisso me dá um arrepio na espinha, termo antigo para tentar falar que irmão, pra mim, é uma ligação meio mágica, ligação composta de sangue e umas partículas mágicas que nos fazem parecidos por dentro e por fora. Eu suspiro porquê cada momento da minha vida, os de criança em especial, foram agraciados com essa presença. A vida é mais bonita por isso. Família e irmãos.
Bem perto, distante, ou super presente, a gente pode até nem se falar, mas esse tipo de amor é feito de um laço muito bem dado que nada nem coisa nenhuma é capaz de desfazer.
Irmão é laço de sorte que dura pra sempre. É muita sorte!
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